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Menos Força, mais Jiu Jitsu, Por Favor!


O jiu-jitsu brasileiro desenvolvido pelo Grande Mestre Carlos Gracie tem como princípio a superioridade da técnica sobre a força bruta. Não podemos negar que a força física, hoje se faz necessária na hora da luta. Mas isso se deve ao fato da evolução e prioridade da preparação física por parte dos atletas. A força por instinto ou falta de controle da mesma por parte do indivíduo, muitas vezes o impede de desenvolver o conceito de arte suave.


O Grande Mestre Carlos Gracie e seus irmãos eram donos de corpos franzinos. Nos primórdios tempos do jiu-jitsu, Carlos lançava seus irmãos em desafios contra outras lutas para mostrar ao mundo que a técnica sempre sobressai. Carlos Gracie encontrou na arte suave uma maneira de ensinar aqueles que duvidam dos mais fracos fisicamente, que nem sempre os músculos são sinal de superioridade em um combate. Hélio Gracie comprou isso em suas pelejas.


Atualmente, o que vemos nas academias – além do mais alto nível de técnico ensinado, são os famosos “fazedores” de força”. Assim são chamados os colegas de treino que usam da força bruta para vencer um treino. E quando a força acaba e o gás vai embora? O Mestre Carlos Gracie Jr nos diz que é na hora que a força acaba que o jiu-jitsu entra em ação. É no cansaço que somos obrigados a pensar em como se desvencilhar de determinadas posições. Só assim, faz se o uso – literalmente, do que conhecemos como arte suave. Não caia na falsa ideia de que puxar ferro e ficar “monstro” o fará o melhor lutador do mundo. Um bom jiu-jiteiro sabe usar sua força no momento necessário e faz da sua técnica a principal qualidade.

Fonte: http://www.graciebarra.com/br/2015/03/arte-suave-por-favor/

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